quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CHEIRO DE OUTONO


Após uma secura de mais de vinte dias sem chuva, ao preparar a janta sinto um cheirinho inusitado, delicioso.
 
Cheiro de ozônio!
 
Sim. A previsão do tempo acertou, e está chovendo lá fora. Logo o cheirinho de terra molhada me presenteia, e inspiro a longos haustos este aroma prenunciador de renovação, de vida! De transmutação. De mudança de estação. Mudança de estação que vem acompanhada da mudança de roupas, de estilos; de estado de espírito. A materialização palpável da transformação, constante nas vidas de todos nós!
 
A mudança é a única coisa permanente. Impermanência dentro da permanência, já nos reza a divina filosofia do Zen.
 
Assim, experimento, deliciada, o cheirinho de terra molhada, observando a chuvinha fina caindo lá fora, à meia luz da iluminação de rua. As plantas e flores de minha varanda celebram após o supremo abafamento do dia - é visível! - e, alheando-me do televisor ligado à minha frente, acomodo-me na sala para admirar e sentir. Com todos os sentidos aguçados - internos, externos! E vem à minha mente, espontânea, a sincronia das minhas próprias mudanças com as novas nuances de estação.
 
Meu trabalho literário espírita está em vias de mudanças. Já uma nova obra está na editora para ser trabalhada ainda este ano, mas em novos moldes. Outra autoria espiritual. Meu mentor, aparentemente, tirou umas férias, e agora uma autora se apresenta com uma história tocante, singela, e, embora aparentemente simples, marcante.
 
Isto me confere uma certa melancolia. De fato, a sintonia fluídica, a nível espiritual com o meu mentor desencarnado, Caio Fábio Quinto,  sempre se fez tão forte, que as seis primeiras obras vindas a público fluíram como rio cristalino, sem maiores impedimentos. A química fluídica acasalara-se com grande justeza, e já me habiturara à presença forte, inconfundível deste meu tutor desencarnado, esquecendo-me, de vez em quando, de que no trabalho espiritual literário empreendido - e a exemplo do que asseverara o nosso saudoso Chico Xavier - mais não comparece, o médium consciencioso, do que como o lápis. O carteiro das mensagens e histórias embevecedoras que os nossos amigos do lado de lá nos transmitem. De modo algum, pois, o médium psicógrafo, em tarefa assim, se pode entregar a personalismos e caprichos. Assim, venho fazendo por onde me coscientizar desta verdade, e buscando me adequar a esta mudança de estação particular nas nossas atividades mediúnicas.
 
Chega, pois,  o outono devargarzinho, trazendo novidades e aromas frescos, deliciosos, no ar. Chegam novidades de família, de amigos, de vida profissional, como não poderia deixar de ser.
 
Vai se findando o segundo mes do ano... E chegam novos amigos da banda invisível da vida, somando amizade e disposição para nos contar mais do muito que ainda nos cabe descobrir sobre as realidades maiores da existência nestas dimensões maiores, a respeito das quais os detalhes, gradativamente, vão caindo no domínio da população reencarnada com mais celeridade desde o recrudescimento das atividades mediúnicas, a partir da indizível consolação dispensada pela Codificação Espírita, com Allan Kardec.
 
Caio Quinto, meu mentor destas esferas maiores da vida e autor das nossas obras anteriores, certamente prossegue ao meu lado, como ele mesmo me asseverou há alguns dias - apenas que recuando um pouco para posição menos ostensiva nos nossos trabalhos literários, a fim de abrir chance a novos colaboradores que se juntam a nós para a atividade em parceria. Seria errado, portanto,  alimentar melancolia e injustificada sensação de desamparo, a partir disso!
 
As mudanças de estação na Terra são fomentadoras de enriquecimento do solo, dos ânimos, das oportunidades... da Vida!
 
As transformações no nosso cotidiano também. Tudo é sempre inédito, e sempre e sempre se renova, e se transmuta, se bem soubermos identificar, nos aromas sugestivos da Vida e da Terra que nos chegam hoje, os indícios das chances renovadas para se criar o dia de otimismo de amanhã!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

REENCARNAÇÃO: REALIDADE, NÃO CRENÇA!



 

Séculos atrás, os que afirmaram que a Terra não era plana foram ridicularizados, perseguidos e, para arremate, mortos. É sempre assim com os que nos surgem como vanguardistas na transmissão de realidades maiores e não mais que ainda não reconhecidas nem explicadas pelo academicismo científico. No entanto, tais realidades existem nos escaninhos incomensuráveis das Leis regentes do Universo infinito! De fato, se civilizações não suficientemente desenvolvidas nos níveis necessários para a percepção das mesmas não a reconhecem em nada se modifica o fato de sua existência! E segue para a humanidade, neste sentido, a permanente lição de humildade que outrora levou Sócrates, o sábio e filósofo brilhante, a proferir o axioma que deveria ser a diretriz necessária de toda verdadeira ciência: - "Só sei uma coisa: que de nada sei."

Introduzindo desta forma, por conseguinte, aditamos nota importante: segundo pesquisas recentemente divulgadas a porcentagem de pessoas - atendo-se somente ao Brasil - que conhecem a realidade da reencarnação e a aceitam como mais uma das leis naturais a ser melhor compreendida pelo homem em constante evolução compõe o número das mais esclarecidas de nossa sociedade - vide, dentre outros, matéria publicada na revista "Isto É" nº 31, onde temos textualmente: "O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é a maior nação espírita do planeta. São 20 milhões de adeptos e simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira – no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2,3 milhões declararam seguir os preceitos do francês Allan Kardec, o fundador da doutrina"; (...)"Mas até na ciência já existem aqueles que conseguem casar racionalidade com dons espirituais. Esses especialistas afirmam que a mediunidade é um fenômeno natural, não sobrenatural(...)".

E note-se, neste montante incluem-se não apenas simpatizantes e espíritas praticantes, mas também médicos, psiquiatras, cientistas e intelectuais de variadas frentes. Isto, como dito, atendo-nos ao Brasil. Porque levando-se em consideração o resto do planeta, como mencionado na aludida matéria, "O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo"!

A razão desta exposição é o renovado intento de conclamar toda esta expressiva porcentagem de indivíduos melhor situados na compreensão dessas coisas a se posicionarem com maior destemor neste sentido frente aos ataques e a franca agressividade em que os materialistas remanescentes de plantão persistem, a fim de acuar e reprimir o que a própria passagem do tempo e avanços inevitáveis das descobertas científicas não permitem mais ignorar.

Em artigos anteriores, a pretexto de um outro tema, relatamos ter feito parte de um forum sobre o aborto, em conhecido site jornalístico, tendo que sofrer as investidas daqueles que - e é aí que os situo como remanescentes, tamanho o atraso de entendimento denunciado nesta postura medieval perante a Vida! - insistem em definir o ser humano como um aglomerado de moléculas e, a Vida, como subproduto exclusivamente material e fruto de mero acaso absurdo. Pois bem; maiores ataques ainda sofremos ao aludir, ainda que superficialmente, às implicações graves de ordem espiritual relacionadas à prática irresponsável do aborto.


Achincalhe; ironia impiedosa, cruel mesmo, que, nada obstante, não nos fizeram intimidar na argumentação contundente de que, sendo a Vida produto de um conglomerado material cuja criação e controle se acham exclusivamente sob domínio humano, então que aceitassem os defensores deste contrasenso o desafio de, no momento de suas mortes, criarem com sucesso, e voluntariamente, mais vida para si mesmos!

Visto a experiência um tanto desgastante vivenciada no episódio, caríssimos, ficam inegáveis, todavia, dois pormenores lastimáveis: primeiro - existe um percentual encarniçado, nada obstante reduzido (o que torna seus esforços ao menos impertinentes para quem lhes percebe o grau lastimável de limitação de vistas!), de pessoas que destemidamente aferram-se e defendem suas idéias materialistas, da não existência da vida após a morte e da reencarnação, apesar de se verem em pleno século XXI sob os auspícios promissores das últimas descobertas da própria Física Quântica alardeadas por cientistas de renome de todos os quadrantes do mundo em Congressos fartamente divulgados; gente que, - e pasme-se disso! - alegando o carcomido jargão de pertencer à supostamente evoluída mentalidade de primeiro mundo em detrimento às mentes ditas subdesenvolvidas do terceiro, apregoam que a crença num Deus criador primeiro da Vida é prova crassa deste mesmo subdesenvolvimento, e do que definem como "misticismo improdutivo e atraso"; em razão do que, nos países ditos "evoluídos" onde as leis sacramentaram de há muito a prática do aborto (e mesmo com as estatísticas de que esta prática triplicou após esta aprovação inconsequente!), lá, sim, concebe-se com acerto somente escolhas e livre-arbítrio acima do valor desta mesma Vida, e não a moral tacanha obedecida a risca por temor deste mesmo Deus desdenhado e tido pelas supostas mentes de primeiro mundo como "crença involuída", e, neste rastro, assim também os postulados espíritas e a convicção da continuidade da vida e da reencarnação, no processo.

Para os que, como no nosso caso, por força da intimidade não apenas com a Doutrina de Kardec, mas com a convivência prática com a mesma, já adquiriram a certeza pacífica da realidade dessas coisas, achaque nem ironia nenhuma, por mais perversa se mostre no momento da agressividade gratuita, se mostram intimidatórias. Não obstante, preciso que se diga: é decepcionante o grau de intimidação que, talvez que na maioria de espíritas e simpatizantes, tal atitude imprime na hora da polêmica!

Não queremos defender com isto a polêmica improdutiva e estéril. Todavia, é de lamentar que, talvez pretextando questionáveis razões pacifistas, num espaço como aquele, que sabemos fartamente frequentado, e certamente por convictos destas realidades maiores, nem um só se pronuncia para não apenas defender o que configura um panorama melhor no entendimento humano acerca do que lhe diz respeito mais de perto, na sua intimidade mesma, mais cedo ou mais tarde, na hora de mais uma vez defrontar os arcanos da posteridade após a vida corpórea; mas a fim também de, por amor da justiça, esclarecer aos neutros ou leigos presentes o que de caso pensado está sendo distorcido à compreensão de quem lê, maliciosamente e com prejuízo enorme para a correção maior das coisas.

Já dizia Martin Luther King que o que atemoriza não é tanto o clamor dos maus, mas o silêncio dos bons. Faremos uma corrutela para confirmar que o que prejudica de fato não são os ataques, a crueldade manifesta no estado de ignorância profundo contido nos preceitos materialistas; mas a pusilanimidade dos que, de posse da convicção e visão melhores sobre estas questões de interesse e prioridade para o ser humano, como irmãos mais velhos em entendimento, e, em decorrência, detentores de responsabilidades e de uma missão específica quanto a isto - não apenas nada fazem, como ainda intimidam-se!

Amigos: é preciso destemor! Para que evitemos, por mais tempo, a manutenção de mentiras agressivamente mascaradas de verdades! Afinal, o prazo para todos é a sepultura. Nada melhor do que nos encaminharmos para ela antecipadamente conscientes de que se trata de simples portal de passagem para a mera continuidade dos nossos propósitos, e não do que reza o falso conceito de aniquilação de nós mesmos, contrário à lógica de todo o eterno processo de transformação evidenciado pela própria Vida!...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O PADRÃO ESPIRITUAL DE NOSSO LAR



Ouvi, ao acaso, na época da exibição do filme Nosso Lar nos cinemas:

- Ah! Nunca vi, isso! Lá é todo mundo feliz, bonzinho, todo mundo ajudando todo mundo! É felicidade demais, chega a ser açucarado!...

Paradoxal, não?

Então, enquanto por aqui, na materialidade, a todo momento vemos pessoas reclamando do contínuo estado de insegurança; pleiteando condições de paz e de felicidade maiores, nas quais as pessoas talvez convivessem melhor, sem tanto ódio, tanta violência, tanta ansiedade gerada pela nossa dita sociedade competitiva até as raias da selvageria... Nosso Lar, com o seu modelo exemplar de coexistência pautada na harmonia e na colaboração, com as quais - muito se diz - sonham diariamente milhares e milhares de idealistas... Este lugar, na visão contraditória de alguns, "chega a ser açucarado, enjoado"!

Convenhamos...

O que escolhemos para nós, de fato?

Vamos refletir sobre o problema.

O caso, meus amigos, é que somos, por excelência, contraditórios quanto às nossas referências de convivência. E fazemos, na prática, e sem real consciência, exatamente o que preconiza aquele velho ditado: "acender uma vela para Deus, outra para o diabo"...

Sabem por que?! Porque lucramos com isto!

Lucramos com isto nas minúcias despercebidas do cotidiano tanto pessoal quanto profissional. Porque elegemos, neste atual estágio de vida na matéria, o modelo de vida da competitividade; e os parâmetros de competitividade não se pautam pelo senso de colaboração para um bem maior, como haveria de ser. A competitividade, que grassa em todos os setores da sociedade de hoje em dia, se nutre, prioritariamente, do ímpeto predador!

Só auxilio neste ou naquele aspecto dependendo do tanto de lucro ou de vantagens superfaturadas que extrairei da situação. Não, não explicarei todo o cerne do serviço ao funcionário recém chegado para que ele não possa saber demais, e, amanhã ou depois, pleitear a melhoria que de direito é para mim. O familiar passa  por dificuldades? Bem.. dane-se, o problema maior é dele, não meu. Não fui eu quem o criou. Porque tomarei sobre as minhas costas o ônus de mais uma confusão quando já tenho tantas pendências pessoais que mal consigo resolver?

O grande problema desta ótica de vida, caríssimos, é que, e mesmo aqui, as leis de causa e efeito, ou da atração, ou seja lá com que título se chame esta Lei natural da Vida, agem, para o nosso bem maior e sem julgamento de mérito - inexoráveis - e atraem, para cada um de nós, via sintonia, o exato padrão do que irradiamos para fora, para aqueles com quem convivemos. E é a partir desta premissa, portanto, que prossegue o pandemônio mundial no qual nos atolamos ainda sem solução viável ou visível para que uma realidade como a de Nosso Lar fosse também a nossa! Nossa feliz realidade! Não açucarada. Não utópica!

Referir-se a um contexto superior de vida desta forma inexata soa mais como a parábola de despeito da raposa e as uvas. Ora, como ainda não posso tê-las, devem estar verdes, com certeza. A raposa jamais admitirá que não alcança as uvas por incompetência própria. Não! Antes porque, certamente, estão verdes!

Evolução, meus caros! Escolha!

Simples assim!

Enquanto não ensinarmos o serviço ao colega de trabalho para que ele não saiba tanto quanto nós, acontecerá fatalmente de, nalgum momento lá na frente, não podermos contar com a colaboração eficiente deste mesmo colega em momentos de eventuais ausências ou dificuldades em razão direta da miopia desta mesma ganância, a nos lançar para dentro dos resultados da armadilha que a nós mesmos acaba encurralando!

Enquanto o familiar sofredor ficar para lá, e nós passeando felizes no shopping, não poderemos estranhar quando, nalgum outro momento, formos abandonados, solitários, nas nossas indigências e apuros pessoais ou de saúde por parte da mesma parentela que nos terá observado com clareza os métodos nada solidários de agir em horas de se apoiar as dificuldades alheias.

Enquanto, em suma - e como se o mundo se tratasse de um grande e árido parque de miséria, e não o planeta rico e abundante de recursos como de fato é - insistirmos no nosso padrão viciado de lidar com a vida manifesta em nós mesmos e no nosso próximo com base nestes parâmetros mesquinhos, não poderemos, em sã consciência, e com um mínimo de lisura íntima, proferir com honestidade qualquer suspiro de lamentação por um mundo que ainda não temos - única e exclusivamente porque, na prática minuciosa do dia-a-dia, ainda não nos decidimos por criá-lo!

Sempre, e a qualquer tempo, dependerá unicamente de nós mesmos!

Tudo é simbiose! Troca pura e simples, amigos leitores! O mundo lhe dá na medida exata do que você oferece! E, se uma qualidade de vida como a de Nosso Lar nos comparece, espantosamente, como "açucarada", a verdade nua e crua é que assim a percebemos porque, infelizmente, ainda nos comprazemos somente com amargura e fel!

Grande abraço a todos e uma ótima semana!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

GUIAS ESPIRITUAIS


A realidade da atuação dos guias, ou mentores, ou orientadores, ou instrutores espirituais desencarnados, que nos assistem da invisibilidade, no sincero interesse de nos ajudar, é mera questão de lógica, principalmente para aqueles que, com base em experiência e estudo, já atingiram o ponto pacífico da veracidade da continuação pura e simples da vida, após a curta passagem terrena.

É pura questão de reflexão.

Vezes houve em que, literalmente, "me descabelei" de preocupação pelos sofrimentos e reveses enfrentados por amigos e por pessoas do meu círculo mais estreito de afetividade. Em ocasiões em que me via irremediavelmente impedida de ajudar, ou de estar presente ao lado de amizades que enfrentavam dissabores horríveis, serviu-me o telefone de medianeiro; e foi através dele, muitas vezes, que chorei junto; sofri junto; pedi socorro paralelo e auxílio, em favor de afeições minhas, em cujos impasses eu mesma me sentia incapacitada para ajudar e amenizar-lhes os efeitos lamentáveis.

Já saí correndo de casa sem nem reparar no que vestia; puxando pela mão um filho pequeno e carregando no colo outra, em horas graves em que o mesmo telefone me tocou com alguém rogando a urgência da minha ajuda na crise crítica dos problemas de saúde. Chorei com amigos pela perda de seus entes queridos; lamentei francamente não dispor de meios de "voar", para me situar nos lugares de calamidades coletivas a fim de somar mais um par de braços na hora do auxílio superlativamente necessitado.

Nestes instantes, somos apenas a solidariedade; o amor; a vontade de estar junto.

Você sequer pensa; você simplesmente VAI!

Então, por qual tipo de distúrbio passaríamos após a nossa desencarnação, para não continuarmos agindo igual? Com a desencarnação, morrem os afetos? Que fiquem para trás todos os que amamos com seus problemas, porque, afinal, o aprendizado é deles, e não nosso?!...

Reflitamos...

Os guias espirituais de todos os tempos reiteram que se situam ao nosso lado não a pretexto de "muletas", que nos tolham os movimentos e o exercício evolutivo, proveitoso somente se devidamente vivido, nas suas agruras, enganos e desenganos, acertos e conquistas íntimas. Todavia, isto não nos exime - a eles, os guias, como a nós mesmos, encarnados - do impulso natural da solidariedade e do amor, que nos impele a juntar esforços preciosos no reconforto na hora da desdita; na compreensão e no gesto de carinho; no abraço e na carícia que, como bálsamo, nos segredam que alguém nos entende. Que alguém por perto está disposto a dividir, a enfrentar conosco os momentos de tempestade, nem que na simples posição de aguardar ao nosso lado o alvorecer dos dias de esperanças e de renovação de propósitos, de ânimo, de chances; alguém que nos afague a fronte, numa condição infinitamente terna e humana, a segredar: "olhe, também já passei por isto, talvez que por coisas piores; no entanto tudo passa, tudo passou, para mim como para você; e, no final, ganhamos, você vai perceber que crescemos com isso..."

Por que para além das portas da eternidade a infinidade de seres com os quais já convivemos num sem-número de vidas passadas, criando conosco a preciosidade inestimável dos vínculos afetivos genuínos que nunca se desfazem, se apartariam desta afeição ao nosso respeito, se mesmo ainda aqui, nesta paragem ríspida de provas e experiências corpóreas, ainda assim, a despeito de todas as dificuldades, nos assistimos uns aos outros; nos solidarizamos, e tomamos muitas vezes para nós o sofrimento dos nossos entes queridos e amizades, desde a mãe na sublime missão sacrificial em favor dos caminhos trilhados pelos filhos, até a amizade valiosa do ambiente profissional, frequentemente irmão de fé nos momentos de dificuldades, e de quem nos incomoda assistir, impassíveis, às amarguras?

Toda a beleza da Vida reside nestas descobertas, captadas por uma posição mais privilegiada de visão em relação ao nosso todo existencial. Em saber que no rastro pregresso inalcançável, que constitui o nosso trajeto evolutivo, deixamos, sobretudo, as marcas do amor no tempo, que haverão de nos acompanhar sempre, seja como guias e orientadores espirituais enquanto estejamos mergulhados no minuto da materialidade, seja por intermédio da inextinguível linguagem do coração, que cobre todas as distâncias.



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DA VALIDADE DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ


Jesus já nos dizia das muitas moradas na casa de meu Pai! E os espíritos superiores, da procedência das milhares de almas reencarnadas em nosso orbe não apenas das dimensões próximas, mas também de outros mundos (Livro dos Espíritos, capítulo 4, parte segunda - Encarnação nos Diferentes Mundos):

Pergunta 172: Nossas diferentes existências corporais se passam todas na Terra?

- Não, nem todas, mas em diferentes mundos. As que passamos na Terra não são nem as primeiras nem as últimas, embora sejam das mais materiais e mais distantes da perfeição.

173 b: Podemos voltar à Terra após ter vivido em outros mundos?

- Seguramente. Já vivestes em outros mundos além da Terra.

176: Os Espíritos, após terem encarnado em outros mundos, podem encarnar neste, sem nunca terem passado por aqui?

- Sim, como vós em outros mundos. Todos os mundos são solidários:o que não se cumpre em um se cumpre em outro.

Só destas respostas extraem-se conclusões bastantes objetivas. Todavia, nas questões 181, 182 temos a explicação contundente para que assertivas atuais da parte de certos confrades menos esclarecidos que se reportam à CUEE, sobretudo contra a validade das obras de André Luiz como Nosso Lar, dentre outras que, a exemplo desta basilar, nos trazem revelações similares, se mostrem de si, quando não, tecidas de maneira bastante precipitada.

Observemos:

181: Os seres que habitam os diferentes mundos possuem corpo semelhante aos nosso?

- Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer; porque há muitas moradas na casa de nosso Pai e, portanto, muitos graus. Alguns o sabem e têm consciência disso na Terra; outros não sabem nada.

182: Podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos?

- Nós, Espíritos, só podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos encontrais. Portanto, não devemos revelar essas coisas a todos,
visto que nem todos terão alcance de compreendê-las, e isso os perturbaria.


☼ À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza espírita. A matéria torna-se menos densa, ele não mais se arrasta em sofrimento pela superfície do solo, as necessidades físicas são menos grosseiras e os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem mutuamente para se alimentar. O Espírito é mais livre e, para atingir coisas distantes, tem percepções que nos são desconhecidas.
Ele vê pelos olhos do corpo o que apenas pelo pensamento podemos imaginar. A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões brutais se enfraquecem e o egoísmo dá lugar a um sentimento fraternal. É desse modo que, nos mundos superiores à Terra, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em fazer o mal a seu semelhante. A intuição que têm do futuro, a segurança que uma consciência livre de remorsos lhes dá, fazem com que a morte não lhes cause nenhuma apreensão, por isso a encaram sem temor e a compreendem como uma simples transformação.

A duração da vida nos diferentes mundos parece ser proporcional ao grau de superioridade física e moral desses mundos, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, menos está sujeito às alternâncias e instabilidades que o desorganizam. Quanto mais puro é o Espírito, mais livre das paixões que o destroem. Esse é ainda um benefício da Providência que, desse modo, abrevia os sofrimentos.

E ainda, na resposta à questão 186:

Há mundos em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas como envoltório o perispírito?

- Sim, há. Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o perispírito, torna-se tão etéreo que para vós é como se não existisse. É o estado dos Espíritos puros.

Ora, amigos! Temos na própria Codificação, por conseguinte, que habitamos variados mundos, mesmo anteriormente às reencarnações terrenas! Que tal ordem de fatos é circunstância natural no processo evolutivo de todas as almas. Que a matéria que reveste o corpo do Espírito mais evoluído, o perispírito igualmente, se torna mais diáfano, acompanhando seus progressos íntimos sucessivos, não mais acontecendo que se arraste sobre o solo grosseiro, e vendo com os olhos o que somente em pensamentos podemos imaginar!

Tendo, pois, em conta que as leis regentes da existência da materialidade corporal são as mesmas de toda e quaisquer manifestações materiais, como não tomar a regra pela causa também no que diz respeito ao ambiente dos mundos para os quais se encaminham os Espíritos em evolução, em obediência à sincronia que se pede entre o habitat e os que para todos estes destinos se encaminham?

Na questão 181, os Espíritos comunicantes dizem explicitamente, sem meios termos: Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer(...)

A que matéria, pois, se referem, ao mencionar que é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre matéria? Que outro entendimento nos resta da simplicidade desta explicação, ainda que noutro trecho da explanação afirmem que ainda não podem nos dizer tudo, senão no momento em que enfim nos vejamos prontos para entender?

Resta óbvia a conclusão pela existência de outros mundos e ambientes destinados à continuidade da evolução humana. E superiores; não erroneamente criados psiquicamente por espíritos inferiores, como pretendem alguns, já que partir deste pressuposto implicaria, de acréscimo, em se deduzir que também nosso plano material possivelmente fora criado por espíritos inferiores com a finalidade de abrigar nossa humanidade ainda atrasada; um contrasenso para com a obviedade da maravilha criativa explícita em nosso orbe terreno, belo, maternal e pródigo! Mundos e dimensões estas condizentes com cada grau de pureza espiritual; com cada perfil de sutilização física e moral do seres, apenas não detalhados explicitamente porque, certo, à época da Codificação entenderam os Espíritos comunicantes
que ainda não era a hora de se expor tudo!

Recordo-me de um sonho lúcido ocorrido tempos depois da desencarnação de meu avô. Aparecia-me todo arrumadinho, a aparência mais moça, as roupas ao seu gosto de reencarnado. Trazia-me um saquinho de biscoitos, aliás como era seu hábito de presentear os familiares com estas miudezas, dizendo serem "do lugar onde estava agora, muito gostosos". Perguntava pela minha avó. Eu respondia estar ela em Petrópolis; fora levada para lá por causa da depressão depois do seu passamento, ao que ele respondia que fora uma boa iniciativa. No dia seguinte, logo no café da manhã, e para meu susto, minha mãe me contou que recebera um telefonema de minha tia contando que levara, de fato, minha avó para Petrópolis, por causa de seu mal estar. Coisa que fora saber antes de despertar - pelo meu avô desencarnado, trazendo-me biscoitos!

As conquistas da Transcomunicação Instrumental, com suas técnicas de gravação de sons e imagens das dimensões invisíveis, de há muito já nos provam em variados Congressos científicos internacionais e em obras múltiplas, com farta documentação fotográfica, a inquestionável realidade desta exuberância bondosa de moradas na Criação do Universo!

Impossível, pois, refutar André Luiz, e rejeitar a mensagem superior dos trabalhadores de ambas as dimensões da Vida que nos chegam atualmente, justo para renovar e ratificar este importante informe já contido na Codificação.

Pensemos nisto!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MATERIALIZAÇÕES 2



Meu mentor desencarnado e autor de nossos livros psicografados, Caio Fábio Quinto, tirou uma espécie de férias.

Não que tenha se distanciado. O guia espiritual, responsável direto pela trajetória de seu tutelado, o acompanha de bem perto, durante todo o período de uma reencarnação, para após, reencontrando-se todos no Mundo Maior, darmos continuidade aos projetos do "lado de lá". Mas é que houve mudanças felizes na nossa tarefa literária no decorrer do último ano, e outros amigos "apareceram", vindos daquela outra dimensão da Vida, a fim de dar prosseguimento aos nossos projetos.

Sim. Refiro-me bem ao termo "materialização", mesmo! É de um outro gênero, diferente do que se entende usualmente com tal. As pessoas compreendem as materializações espirituais a partir de uma perspectiva exclusiva visual, do aspecto de um desencarnado. Mas nossos amigos de outras dimensões também se "materializam" junto a nós por intermédio de suas constantes atuações e parcerias, levadas a termo com os que estão na vida corpórea.

Aliás, penso que na maior parte do tempo se "materializam" desta forma. Durante as parcerias nas obras psicografadas. Por uma inspiração decisiva, que nos compelirá a rever conceitos e diretrizes de atitudes diárias. Interferindo - e esta é uma modalidade relativamente recente de intercâmbio mediúnico, como pude comprovar a partir de minhas próprias vivências - no funcionamento de aparelhos eletrônicos, ou nos equipamentos de informática, como acontece com tvs e computadores.

Já tive experiências espetaculares deste tipo, em várias ocasiões. Nalgumas, ao princípio de meu período de leitura e trabalho mediúnico semanal, como me esquecesse de desligar a tv - o que é imprescindível para evitar prejuízos de ordem magnética e fluídica - foram lá, e, literalmente, a desligaram de supetão, suprindo a minha distração. Em outras vezes, quando trabalhava na recepção das obras, meu mentor decididamente "travava" o funcionamento do word, ao perceber alguma falha de transmissão do que queria no conteúdo de cada um dos livros. O texto literalmente "empacava", e só ia adiante quando fluía segundo o que ele queria. Aí, me liberava a máquina.

São bem assim, estas modalidades de "materialização" espiritual. Eles não materializam os seus aspectos corporais propriamente ditos - mas materializam uma chuva de efeitos circundantes de molde a favorecer um trabalho mediúnico em parceria, ou a nos remeter sinais necessários a uma boa atuação em variadas situações do nosso cotidiano.

Desta vez, pois, meu mentor recuou temporariamente, para dar lugar a Tarsila, outra irmã daquelas dimensões maravilhosas da invisibilidade. A intenção foi permitir que também ela realize o seu intento de nos contar suas histórias e vivências, em livros psicografados - tanto no que diz respeito ao contexto de sua vida "de lá", quanto ao que se refere ao seu aprendizado durante várias vidas corpóreas do "lado de cá".

Uma bela parceria, com esta que esperamos se constituir noutra sincera amiga a contribuir, com os seus informes valiosos, para a expansão do trabalho magnífico, no qual o nosso estimado Chico se revelou pioneiro, e mestre maior de todos! Na tarefa mediúnica, quanto na forma única de amorosidade e abnegação em favor do próximo, dos quais durante toda a vida nos deu testemunho incomparável!

Atentemos, portanto, nestes acontecimentos aparentemente destituídos de importância, que por vezes nos ocorrem, de maneira singular. São elas, estas sutis "materializações" das interferências jamais invasivas de nossos amigos do Mundo Maior que, ainda e sempre, comparecem para nos atestar o que é a grande e maravilhosa universalidade da Criação, da qual, e a cada vez mais conscientes, participaremos, colaborando para a expansão infinita da evolução humana e da renovação dos tempos!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

DOS MUNDOS HABITADOS




Das duas, uma: ou nos lançamos, por intermédio do que nos descortinam os pilares lógicos da Codificação Espírita, a patamares superiores de compreensão do que é o Universo em dimensões cada vez mais avançadas, muitas das quais, inclusive e por ora, inimagináveis em expressão e contexto de vida - ou contrapomos novos e perigosos dogmas, petrificados na seiva estrita da letra, por sobre outros dogmas de cunho religioso e filosófico, cujos efeitos estagnadores quanto nocivos à evolução humana são gravemente sentidos até aos dias de hoje no planeta Terra!

Através da Codificação de Allan Kardec, a Espiritualidade nos deu a conhecer a ponta de vertiginoso iceberg de conhecimentos importantes para o avanço da humanidade submersa nos níveis obstrutivos da materialidade terrestre. Descerrou-nos esplendoroso portal de passagem para as realidades maiores e indizivelmente mais amplas, que em tudo sobrepujam as noções estratificadas do que logrou alcançar, até hoje, o limitado arcabouço de mensuração empírica do qual por ora dispõe a ciência cartesiana. Em nenhum momento, todavia, pretendeu esta mesma Espiritualidade, em quaisquer excertos do corpo das principais obras da Doutrina, delimitar todo o conhecimento da Vida, ou a verdade última acerca de tudo que a ela se refere. Ao contrário, foi em termos claros que deixou tácita toda a vasta estrada ainda a ser desbravada durante o nosso aprendizado multimilenar!

Daquela feita, pois, mencionou a pluralidade dos mundos habitados sem descerrar-nos, ao tempo do Codificador, minúcias subjacentes ao tema, porque se faz evidente que a envergadura de tudo que a isto se refere não caberia, de si, na capacidade de alcance das mentalidades daquelas gerações passadas, quanto menos ainda no corpo destas magníficas obras - divisoras de águas incontestes para o pensamento e progresso espiritual humano; de forma alguma, contudo, estagnadas ou definitivas como informativo final, na longeva estrada da qual obteremos fecundo quão inédito aprendizado do noticiário da vida espiritual e inerente aos incontáveis mundos, a nos aguardar em tempo certo como a única e absoluta certeza, após o período de nossa passagem vertiginosa pela etapa corpórea!

No que pese à pluralidade dos mundos habitados, portanto, que se libertem a tempo das armadilhas paralizadoras do dogma e da ortodoxia os irmãos dos movimentos espiritualistas demasiadamente zelosos dos novos aspectos surpreendentes relatados, a respeito da questão, pelas gerações sucessivas de trabalhadores reencarnados, que, obedientes à importante missão conjunta e de magnitude insuspeitada da lavra de mentores e de um sem número de amigos das paragens invisíveis, comparecem à atualidade para contar-nos das sublimidades minuciosas das cidades, colônias, estações e mundos que, vibrando escalonadamente em padrões de energia aquém ou além da materialidade mais grosseira, constituem réplicas melhoradas, surpreendentes ao nosso mais prodigioso poder imaginativo - antes matrizes depuradas, nos casos das estâncias mais evoluídas! - de tudo com o que temporariamente convivemos nos palcos físicos terrenos.

Pois, se para grande número de estudiosos, médiuns e simpatizantes dos conhecimentos espíritas já se torna em lugar comum a verdade da intimidade da vida em níveis de energia de diferenciados patamares vibratórios, manifestando-se, a partir disso, em dimensões infindas de materialidade, até aos cumes etéreos do imponderável, qual espanto ainda a estes haveria de causar a descrição inebriante das edificações e cidades densamente povoadas, de hábitos e contextos vitais superiores aos dos acanhados padrões da crosta - sejam em Marte, em Alvorada, em Elysium ou em Nosso Lar?!

Amigos! Só há um lema a ser adotado para que, neste zelo excessivo, não sepultemos a alvorada gloriosa do espírito humano, suscitada pelo entoar radiante da Codificação, em mortalhas de asfixia semelhantes às sedimentadas ao redor do que outrora nos fora o autêntico farol legado há dois milênios por Jesus, para a nossa libertação permanente dos enganos na trajetória ascendente! A recordação, a qualquer época, do que o Mestre da Judéia, de resto sabedor da herança eterna dos nossos destinos, enunciou às mentalidades infantis do seu tempo, hoje mais amadurecidas, todavia em marcha infinita, e sempre necessitadas deste alerta indelével contra as armadilhas traiçoeiras da arrogância, das vaidades e do orgulho improdutivos e desejosos de ostentar ao mundo a pretensa verdade definitiva:

"Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a Verdade" João, 16

Há várias moradas na Casa de meu Pai” – João 14, 2

CONFEDERAÇÃO GALÁCTICA




- "Não acreditem cegamente no que lhes digo. Ouçam com o coração..."

Assim finalizou uma palestra em vídeo recebida há algum tempo de um amigo de terras distantes.

Recebo dezenas deles ao ano. Não compartilharia impressões deste último com meus leitores se não o determinasse alguma razão digna. E ela existe; passemos, assim, ao assunto!

Nunca me detive no tema Confederação Galáctica, muito em voga nos meios espiritualistas da Nova Era. Possuo um direcionamento bem definido e relacionado ao lado objetivo da minha produção literária espírita, todavia, não me fecho a conhecimentos maiores. Mas um estranho sonho lúcido de há poucos meses me fez voltar de inopino para um tema do qual nem mesmo dera conta da existência e importância: os mistérios de Sírius. De fato, foi após sonhar com estranha nave mudando de forma o tempo todo nos céus diuturnos, tendo diante de mim crianças que desenhavam num papel uns indivíduos de cor morena explicando ser eles os seres de Sírius, apontando para a nave, que, num irresistível impulso, pesquisei o assunto e deparei, espantada, com matéria na internet justo sobre as sagradas tradições Dogon, uma tribo da África, que "sustentam que a existência da civilização na Terra resultou de um contato com habitantes de um planeta no sistema da estrela Sírius em 3000aC", como consta na obra O Mistério de Sírius - e como é revelado no discurso do estranho palestrante cujo link segue abaixo.

As questões relacionadas a comandos intergalácticos nas várias dimensões de vida no Cosmos sempre me compareciam como tão vastas e além do entendimento no patamar de compreensão em que se acha a humanidade que sempre foquei minha atuação na comunhão estreita com os meus mentores desencarnados, num tipo de trabalho voltado aos níveis compatíveis com o que as pessoas podem, em sua maioria, acessar. Porém, me restava óbvio que muito mais, existe! E, como que para confirmar esta convicção, de tempos em tempos fatos bizarros se sucedem à nossa revelia, funcionando como um gatilho que, acoplado à ação iniludível das leis de sincronicidade, nos compele a abordar estes assuntos transcendentes com maior detenção, e no momento certo.

O espaço aqui é exíguo para discorrer sobre toda a bagagem de conhecimento inédito contido no discurso emocionante do palestrante que, se apresentando como um representante da Confederação, durante quase duas horas nos ensina, de forma tocante, sobre as minúcias de aspectos profundos relacionados à razão primeira e última de nossa passagem neste mundo. Fala ele de nossas origens cósmicas, das raças extraterrenas influentes no histórico mais longínquo da humanidade (Orion e Sírius, sob cuja influência nos vemos até hoje), no intercâmbio fluente havido entre eles e os habitantes da Terra naqueles tempos; na forma concreta como ainda agora negociam com as autoridades mundiais para que possam aparecer e interceder de maneira mais direta, e amorosamente, em favor de uma mudança global e urgente que nos auxilie a salvar o planeta do rumo desastroso para o qual o encaminhamos.

Diz ele da impossibilidade de insistirmos neste modelo falido, vinculado às guerras e ao método de domínio dos povos pela força e pela violência; elucida do medo das grandes potências mundiais de cederem à negociação por temor de que os nossos visitantes queiram tomar o poder planetário - bem ao estilo hollywoodiano! Resolve os mistérios milenares das construções colossais da antiguidade egípcia. Fala sobre as colossais batalhas travadas nos níveis do espaço profundo por estas civilizações cósmicas e indizivelmente mais avançadas do que a terrena; no seu interesse em reintegrar a Terra, finalmente, na co-existência pacífica com estes imensos focos de vida cósmica, interdimensionais... Em resumo, em tom flagrantemente confraterno, concita-nos, este peculiar palestrante, à conscientização destas e de muitas outras coisas de grande importância objetivando o progresso, a paz e a evolução da Terra e de seus habitantes. De fato, e a certa altura, com grande humor chega a advertir que, dispuséssemos nós dos sentidos de molde a apreender toda a variegada expressão multidimensional de vida ao redor da Terra, literalmente entraríamos em pânico, tamanha é a quantidade de veículos extraterrestres que coalham dia e noite os nossos céus, no espaço mais imediato ao nosso mundo!

Não seria possível, num caso desses, pois, admitir mera coincidência no envio da mensagem extensa e de tal teor, após a vivência de caráter projetivo mencionada no início deste texto! Assim, amigos, e em decorrência de ter experimentado a irradiação amorosa das verdades maiores durante todo o intervalo de quase duas horas em que assisti, presa de funda e indescritível emoção, ao vídeo, que julguei de meu dever compartilhar com aqueles de vocês que se interessem em julgar de próprio crivo o convite irresitível que, naquelas imagens, nos é veiculado - nada menos que aliar esforços com a Confederação Galáctica de Luz em favor da era Dourada a se iniciar em 21/03/13!

http://mx.truveo.com/FEDERACION-GALACTICA/id/248083815

DAS MATERIALIZAÇÕES



Dias atrás, acessava um endereço obscuro da web cujos temas giravam em torno do espiritualismo; mas - percebi logo de início - de maneira primária, tosca. Pelos termos e abordagens extremas, recheadas de polêmica e de passionalismo cego que indiciavam antes reflexos da própria autoria dos textos, fácil o sentir-se, já na primeira leitura, que, sem oferecer qualquer lume ou esclarecimento digno sobre o assunto, eram de molde a evocar antes inquietação, insegurança, descrença e pessimismo, principalmente, nos novatos, leigos, ou desconhecedores e interessados de boa vontade em se inteirar das realidades oferecidas pelo Espiritismo e por suas variadas vertentes.

Apesar disso, deti-me em artigo postado sobre o quesito materializações. E, de parágrafo em parágrafo, de entremeio a um tipo de exposição confusa que desaguava em comentários turbulentos e levianos de gente que em absoluto desconhece a solene realidade dessas coisas, algo ali acabou por me provocar supremo mal estar.

O texto fazia alusão à determinada personalidade do meio espírita que, segundo dito, e denotando incompreensível incoerência, taxava de fraudulentos alguns dos episódios havidos nas sessões de materialização célebres das quais participara, na época, o próprio Chico Xavier! E na mesma hora, tomada pela perplexidade, questionei, de mim para mim: - Ora, mas isso é de uma temeridade descabida! Já houve ocasiões outras em que detratores gratuitos do Espiritismo, assintosamente, desvirtuaram palavras alheias, e distorceram conteúdos escolhidos da Codificação para depreciar e aviltar tanto o Espiritismo quanto o próprio codificador! Mas para se insinuar tal coisa, seria preciso que o detrator oferecesse provas contundentes de suas alegações - o que não fazia, para além de pretextar tais alusões como partidas de um espírita conhecido, e, diga-se, contemporâneo do próprio Chico, tendo participado, com ele, das legendárias sessões!

Tais assertivas, de resto, atentavam contra os alicerces mesmo do venerável corpo do movimento espírita de há décadas abraçado por nosso país! Assim, em lendo tais despropósitos, não tive como, por amor da verdade e da retidão de consciência, evitar mergulhar em fundas reflexões!

Verdade que - era preciso admitir de mim para mim mesma, hoje reconheço! - de dentro da grande precariedade que já me caracterizou o percurso do conhecimento desde que principiei meus estudos e atividades no movimento, também já havia questionado aqueles acontecimentos e fotos. Não compreendia nuances das fotografias dos espíritos materializados: o porquê daqueles véus brancos, sempre presentes nas entidades presentes. A qualquer caluniador gratuito do Espiritismo - refletia, angustiada - fácil seria argumentar tais particularidades como pretexto de fraude! De outro lado, todavia, e em não podendo, àquela época, elucidar a mim mesma as razões dos meus questionamentos, de vez que, incipiente, ainda não me aprofundara o suficiente sobre todas as mil nuances desta maravilhosa vertente de assistência das equipes desencarnadas, resguardava a mim mesma, somente, tais dúvidas, de vez que a presença do querido Chico naqueles fatos notáveis impunham natural reverência, credibilidade e respeito.

Apostava, assim, na minha limitação de entendimentos como razão maior daqueles eventuais pontos obscuros à minha compreensão, e, com base nisso, seguia com tranquilidade meus dias.

Atitude certamente inspirada pelos meus mentores diretos e assistentes espirituais!

Porque foi a partir da leitura do mencionado artigo equivocado na web que enfim lancei, com fervor, minhas mentalizações e diálogos para os amigos habituais da espiritualidade. Roguei deles que enfim fosse clarificado ao meu espírito aqueles questionamentos antigos, novamente realçados a partir da leitura daquele texto de procedência duvidosa - se possível fosse, com dados recentes, confiáveis, de tais eventos que sabia restritos no universo das Casas espíritas, em razão do que entendo ser necessário esperar com paciência o merecimento para participar ou testemunhar a algum deles.

Passados alguns dias, como sempre acontece, o amparo que nunca nos falta não se fez demorar! Impôs-se, definitivo, inquestionável, através do acesso natural que me foi proporcionado à leitura de uma obra, de autoria para mim desconhecida: A Vida Além da Vida, do jornalista Ronie Lima, narrando seus estudos aprofundados deste tema e vivências adquiridas no trabalho sublime - dádiva! - do respeitável Lar de Frei Luiz, no Rio de Janeiro, e ao qual já recorri inúmeras vezes à assistência à distância de suas falanges médicas desencarnadas sob o comando do emérito dr. Frederick von Stein!

Impossível questionar a idoneidade dos relatos do abnegado jornalista, hoje empenhado nas atividades daquele belo oásis de trabalhos espirituais! Porque, a par de me sanar os últimos e maiores questionamentos e dilemas sobre o universo das materializações (os véus, por exemplo, em verdade são medida de profilaxia indispensável para evitar que possíveis miasmas astralinos atinjam o espírito materializado e, por tabela, o médium em transe na cabine de onde e a ele se liga!), ainda vem me oferecendo um estudo completo, minucioso e aprofundado dos fenômenos, desde os séculos findos, quando das experiências consagradas de cientistas renomados como William Crookes!

Inclusive temos, na capa de sua segunda obra, Médicos do Espaço, a bela foto do espírito de Frederick Von Stein materializado; as narrativas a respeito de Luiz da Rocha Lima, primeiro presidente e fundador do Lar de Frei Luiz, bem como a história fascinante deste médico!

De fato, resposta mais completa - com tantos e tão coerentes dados, ricos de minúcias explicativas tanto da parte das falanges invisíveis presentes nos trabalhos quanto da equipe encarnada responsável pelas sessões, e de resto recentes, em fartura de casuística como embasamento comprobatório - não seria possível da parte dos mentores adoráveis que ao longo dos anos assistem meus próprios trabalhos na literatura mediúnica, amparando meus dilemas, dúvidas e eventuais esmorecimentos!

E, se ainda agora suspiro intimamente - como qualquer estudioso e trabalhador sincero das lides espíritas - pela graça de ser submetida aos cuidados das falanges materializadas da venerável Casa espírita sita em Jacarepaguá, no entanto sou cônscia de que as suas prioridades visam primeiro os carentes, os mais necessitados.

Mas permanecem intactos em meu coração o entusiasmo, o profundo agradecimento a endereços espíritas desta altitude - portos seguros de tantos desvalidos do espírito e desalentados do corpo! - bem como ao lúcido Ronie Lima, de cujas obras venho obtendo tanto lume, tanto renovado ânimo pelas coisas da Vida Maior!

A fé, robustecida, pela equipe médica do dr. Frederick Stein. Pois que já me valeu outrora em horas de grande preocupação com a saúde, mesmo que do âmbito da invisibilidade, e na intimidade de minha residência, nos atendimentos à distância promovidos pela Casa! Na intercessão clara no corpo físico - nítida, inequívoca! E, mais que tudo, na melhora pronta, surpreendente para o mal que durante um ano inteiro não havia sido sanado, nem com o uso intensivo de antibióticos!

Grata, Dr. Frederick!

O PRETORIANO


A história psicografada pela autora dos episódios da vida de Caio Fábio Quinto, um dos generais dos exércitos de Julio César envolvido nos lances dramáticos de um triângulo amoroso cujas conseqüências difíceis se estendem até tempos recentes.
Com melhor compreensão das causas situadas no passado, e de posse de avanço evolutivo suficiente, o protagonista enfim transcende o seu aprendizado, situando-se como mentor desencarnado da médium em função de profundo vínculo familiar e afetivo.


SOB O PODER DA ÁGUIA


Já na sua segunda edição o lançamento da Lúmen Editorial, SOB O PODER DA ÁGUIA, segundo romance de autoria espiritual de Caio Fábio Quinto, psicografado por Christina Nunes, autora do Recanto das Letras. À venda nas livrarias de todo o Brasil.
É a continuidade do testemunho regressivo do autor espiritual e seu mentor desencarnado, Caio Fábio Quinto, tratando de suas vivências no passado longínquo da Roma Antiga, ainda uma vez como um general dos exércitos do Imperador Augusto.
Narrando com riqueza de detalhes tanto as peripécias ocorridas nos campos de batalha, quanto descrevendo as emoções intensas vivenciadas na intimidade do lar de um líder militar daqueles tempos, o romance expõe as minúcias cotidianas de uma vida familiar, inerentes a uma época em que outros valores vigiam em mentalidades e corações, e a trama envolvendo os três personagens principais, enredados em fortes vínculos cármicos cujas raízes remontam ao tempo de Júlio César e ao enredo descrito no primeiro trabalho já publicado, O Pretoriano.
A leitura proporciona lições importantes sobre as leis de causa e efeito de uma para outra vida, sobre as razões ocultas nos vínculos afetivos de amor ou de ódio, e os desafios a serem superados por todos nós, na medida em que vamos nos depurando nas nossas limitações e impasses durante a evolução espiritual e respectivos dramas de convivência humana.

ELYSIUM


Nas livrarias de todo o Brasil, o terceiro romance espírita da psicografia de Christina Nunes com autoria espiritual de Caio Fábio Quinto. Um lançamento da Lúmen Editorial, em cumprimento à missão literária do autor espiritual e amparador da médium.
Elysium, Uma História de Amor entre Almas Gêmeas, conta a história que se passa numa cidade espiritual chamada Elysium, situada acima dos campos verdejantes da Campânia, na Itália – local onde Cássia aporta após uma prolongada vida de atribulações na esfera material terrena.
A obra relata a adaptação gradual da personagem à nova vida nas maravilhosas paisagens da cidade das dimensões invisíveis aos sentidos físicos, dando continuidade à sua trajetória evolutiva sob o amparo gentil de assistentes e de parentes espirituais – e, especialmente, sob a tutela daquele que lhe assiste como amparador desencarnado, desde os tempos de aprendizado corpóreo: um incansável amigo e Instrutor que, entre as outras tantas sublimidades existentes nas paragens da vida das estâncias imateriais, gradativamente a conduz, com tato, amor e delicadeza, ao despertar pleno das suas reminiscências das vivências acontecidas no decurso do passado milenar.
É recobrando suas memórias das tramas anteriores de seu destino que Cássia se depara com a maravilhosa surpresa de uma alma gêmea, sempre presente a seu lado e pacientemente, desde os tempos imemoriais, à sua espera...


ENTRE JESUS E A ESPADA


Estamos na época do Império Romano. Durante o reinado do Imperador Nero Germânico, o mundo vivia um desafio de suprema importância para o futuro da Humanidade: manter fidelidade aos insensíveis deuses de pedra do paganismo romano ou aderir ao suave convite para uma nova visão da vida, anunciadora de tempos de coexistência mais harmônica sob as diretrizes de um só Deus, cujas leis estavam pautadas no amor e na justiça. É nesse contexto que o espírito Caio Fábio Quinto, pela psicografia de Christina Nunes, vem nos contar, com descrição detalhada, os momentos emocionantes vividos pelos primeiros representantes do Cristianismo nascente, bem como sua própria experiência na pele de um militar da elite dos exércitos romanos. Ao seu lado estará Blanda, sua alma gêmea já conhecida de outras vidas, e Pompílio Severo, o ferrenho inimigo renitente de séculos de disputas e dissensões.

À venda nas melhores livrarias do país!

AMPARADORES DO INVISÍVEL


AMPARADORES DO INVISÍVEL

A emocionante narrativa dos espíritos Caio Fábio Quinto e Marcus Licínio, a partir de suas próprias vivências na Vida Espiritual dedicando-se ao trabalho de assistência aos reencarnados, conhecido no meio material como realizado por guias ou mentores espirituais, ensinando-nos sobre os requisitos imprescindíveis aos que, daquela esfera maravilhosa da vida, desejam acompanhar os passos de seus entes queridos mergulhados na materialidade.
O amor fraternal, destituído dos tropeços da possessividade impositiva das amarras prejudiciais que a ninguém auxiliam, é a chave para que se atue com eficiência, e a partir dessas dimensões, como verdadeiro Amparador, motivado unicamente por aquele Amor maior que não conhece fronteiras, que não se cansa e nem esmorece, e, sobretudo, que liberta o ser amado para crescer através das suas experiências, alçando vôo a altitudes cada vez mais elevadas de sua evolução espiritual - com a doce convicção de que todo amor verdadeiro não morre, mas se robustece e se transforma, para a nossa felicidade maior!

Nas melhores livrarias do país!
Mais um lançamento da Lúmen Editorial!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

PACTO DE AMOR ETERNO


PACTO DE AMOR ETERNO

Até os arremates da Idade Média a ilha da Sicília, situada ao sul da  Itália milenar, recebeu as mais diversas influências do domínio de muitos povos. É neste período histórico que se passa o drama dos Braccio, família típica de camponeses sicilianos que vivem de seu plantio e colheita nos belos campos de seu sítio encastelado nas colinas verdejantes da cidade de Ragusa.
Enfrentando os rigores das invernias ameaçadoras da saúde dos aldeões e do cultivo diário de seu sustento e a convivência difícil com a família Lorenzo, vizinhos com quem mantêm rivalidade ferrenha e secular por questões de posse irregular de terras, nossos personagens se deparam com os caprichos imprevisíveis do destino que termina por lhes enredar, irremediavelmente, Giovanna Braccio e Marcelo Lorenzo, seus filhos mais novos, nos sólidos vínculos do amor.
Acompanhando as antigas almas afins de reencarnações anteriores presentes nos livros já publicados e influenciado de perto do invisível por afetos e desafetos também milenares, neste Pacto de Amor Eterno o vigoroso lavrador Paolo (o autor espiritual)adquire definitivo entendimento de uma lição válida para todos os que se acham em situação de reencarnados: a de que todo "pacto de amor eterno", se autêntico, pode ser mantido.

Obs: gravura de orelha de capa: Caio F Quinto. Autoria: Rosa Teubl