domingo, 25 de agosto de 2013

DO RECEBIMENTO DOS ROMANCES ESPÍRITAS


mediunidade
Enquanto conversava com pessoa próxima sobre o conteúdo do nosso novo livro, Os Anjos Não Vivem Distantes, da autoria do espírito Iohan, a ser lançado na Bienal Internacional, que este ano será no Rio de Janeiro, ouvi o comentário que nem é tão incomum:

- Ah, mas esse tipo de coisa não acontecia mesmo no século XVIII! As mocinhas eram mais recatadas!... - se referindo ao teor da história, passado na Inglaterra daquele século findo, onde o espírito autor viveu um romance complicado com jovem de família em relação à qual surgiram múltiplos dramas para que conseguisse, a contento, realizar o seu sonho de amor. Mas não avanço nas considerações para não estragar, aos que porventura venham a ler a obra, a surpresa do desenvolvimento do conteúdo.

A pessoa em questão se detinha, ferrenha, numa idéia equivocada de que, justo naqueles tempos, nos quais as sociedades européias viviam metidas, por sob um verniz falso de moralidade, nos mais escandalosos desvios morais, as jovens não passavam pelo drama, comum a todas as épocas, dos envolvimentos amorosos malogrados por interesses familiares, sociais ou materiais; com os revezes dos casos de gravidez indesejada e suas consequências. Naturalmente, precisamos de uma pesquisa de época, de contexto, na qual confirmaremos diversificados exemplos históricos, seja na existência das rodas de bebês indigentes nas instituições religiosas, ou nos dramas passionais seculares dos casamentos de interesse, ou sedimentados sobre tradições rigorosas de aristocracia ou de estirpe! Mas, para o leitor porventura desinformado destas nuances, resta-lhe se basear em concepções nem sempre exatas, para avaliação de todos estes detalhes. E assim, vi-me forçada a, outra vez, lembrar à aludida interlocutora:

- Não fui eu a autora da história! O espírito autor do livro fala de suas próprias vivências! Os esclarecimentos neste sentido, portanto, todos, procedem de sua própria experiência, porque eu, médium, somente as transmito, como mero canal!...

Mas, em várias vezes, de nada adiantam esses esclarecimentos, porque o ouvinte, firmado na sua percepção equivocada, se dirige ao médium como se fora ele o autor do caso que ele quer questionar, e a quem, portanto, julga caber as críticas e as reclamações! Eventualidade, ademais, comum a quem rodeia médiuns em nível de intimidade familiar ou social, que lhes propicia dirigir suas perplexidades a respeito da obra diretamente ao seu canal, diferente de como ocorre aos demais, que, distanciados pela formaldade do desconhecimento pessoal, talvez que se situem em posição mais privilegiada de diálogo, por causa da ausência do envolvimento maior com o produtor do livro, nem sempre oportuno, no sentido de se conseguir esclarecer melhor a estes, devidamente, qual o papel, de fato, do que intermedia as histórias de autores, mentores ou amigos desencarnados!

O médium, portanto, amigo leitor, no caso do romance psicografado, nada mais faz que receber, em estado de transe parcial ou total, o relato da história oferecida pelo autor real, habitante do lado de lá da vida! Em Kardec, temos o ensinamento de que para este tipo de trabalho a espiritualidade seleciona, natural e preferencialmente, visando as facilidades de fluxo da iniciativa, alguém com bom domínio de vocabulário do idioma pelo qual o livro será veiculado. Nesta especialidade literária espírita, portanto, diferente do que ocorre nas obras doutrinárias, o conteúdo, de teor sempre espiritualista, atende ao recurso didático da novela. Usa as ferramentas artísticas do estilo verbal particular de cada um, e nos transmite as mesmas lições da Doutrina, pelo veículo agradável das histórias humanas de variadas procedências e épocas, sempre inéditas, de vez que para cada indivíduo ocorrem os efeitos das leis de ação e reação, dos vínculos cármicos, e das reencarnações sucessivas de almas aliadas, ou adversas entre si, de forma sempre exclusiva!

Podemos, pois, assistir a um filme no cinema, ou ler uma obra de nossa predileção, de enredo fictício ou verídico. Em ambos, contudo, se de boa lavra, indiscutível que extrairemos lições proveitosas para os nossos próprios percursos: as razões evidentes dos sofrimentos dos que elegem o caminho do mal provocado contra os seus semelhantes; os dramas entre famílias ou em ambientes profissionais, ou o principal: a sublimidade dos vínculos amorosos indestrutíveis, tecidos através das eras! Eis, aí, o valor real das narrativas que de boa vontade nos oferecem os amigos da espiritualidade - e ao que, preferencialmente, devemos nos ater!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

LANÇAMENTO DE LIVRO: OS ANJOS NÃO VIVEM DISTANTES






 



Convidamos para a tarde de lançamento de nossa nova obra psicografada, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro;


 OS ANJOS NÃO VIVEM DISTANTES,


 de autoria do espírito IOHAN (autor de Sonata ao Amor)

psicografia de Christina Nunes,

pela Lúmen Editorial


 
 

Nos cenários da Londres do século XVIII, o espírito autor é professor de música e um virtuoso violinista, compartilhando com elos de reencarnações anteriores dramas intensos e segredos familiares. Na trama, é narrada a história de Rachel, jovem orfanada desde a primeira infância, nos lances enevoados de um crime misterioso! E é com ela que o violinista Stephan, o jovem músico, estabelece laços tocantes de um amor destinado a se estender pela eternidade e a enfrentar os desafios cruéis das consequências combinadas dos ciúmes de Caroline, a irmã adotiva da jovem, com os desejos de vingança de Gladys, sua mãe postiça, detentora de um grave segredo - porém, sempre sob a proteção apesar de tudo leal de Paul Ashley, o pai que a adotara, no começo dos primeiros sofrimentos experimentados em sua vida!

"Os Anjos Não Vivem Distantes", de autoria do espírito Iohan, nos transmite a lição consoladora e inesquecível de que vivemos rodeados por anjos protetores, na presença daqueles com quem nos vemos eternamente vinculados pelos laços sagrados daquele amor mais autêntico, existente entre espíritos!


Ficaremos felizes com a sua visita!




BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE 2013 - de 29 de agosto a 08 de setembro


 - RioCentro - Barra da Tijuca,  Rio de Janeiro -



Tarde de autógrafos - Dia 31/08/2013 - das 15;00h às 16;30h
Pavilhão Verde, no stand da ADELER - Associação das Distribuidoras e Editoras Espíritas

À venda em todas as livrarias!


Valor: R$ 39,90


Médium psicógrafa das obras de autoria do espírito Caio Fábio Quinto, seu mentor espiritual, e de outros autores desencarnados. Dentre elas: O Pretoriano (Ed. Mundo Maior); Sob o Poder da Águia, Amparadores do Invisível, Pacto de Amor Eterno - Espírito Caio F. Quinto; Sonata ao Amor - Espírito Iohan (Lúmen Editorial). Ufóloga e colunista espírita
E-mail: meridius@superig.com.br

terça-feira, 6 de agosto de 2013

AMANHECENDO EM ELYSIUM

AMANHECENDO EM ELYSIUM


Hoje, no amanhecer de uma terça-feira, semi-desperta, reparei que ainda estava escuro. Era próximo ao horário em que minha filha começa a se movimentar para se arrumar e ir à escola. E é sempre, este momento de meia-luz da alvorada, aquele do qual guardamos com mais facilidade as recordações nítidas dos episódios de nossas andanças nas dimensões espirituais, talvez pelo estado intermediário de ligação ao corpo físico, em que nos achamos, do lado de lá, na consciência da aproximação do instante do nosso retorno, para a continuação das nossas atividades na materialidade.

De tempos em tempos, e quando menos espero, sou conduzida por meus amigos e mentores da invisibilidade a vivências inesquecíveis nestas esferas maravilhosas da vida! E, em todas as oportunidades, trata-se, estes momentos, de valiosos presentes, de cujos detalhes sou aconselhada por eles a dar conhecimento posterior a leitores e amigos, com o objetivo de oferecer noticiário útil e sempre renovado da realidade de que a existência se estende, em suas particularidades magníficas, para muito além do que os nossos acanhados sentidos físicos nos permitem alcançar durante o nosso estágio num corpo terreno.

Ainda há pouco, portanto, nesta situação de desprendimento quase total, me dei conta súbita de que amanhecia também em Elysium - a cidade das esferas espirituais da qual já demos, meu mentor, Caio Fábio Quinto, por intermédio da minha psicografia de seu livro de mesmo nome, informações detalhadas! Elysium é uma colônia das esferas espirituais adjacentes à Terra, situada, se assim podemos aludir para melhor entendimento, acima da região geográfica da Campânia italiana: uma reprodução exata, e naturalmente uma versão melhorada, das lindas colinas situadas ao sul deste país! Avista-se, portanto, naqueles cenários translúcidos, montes, colinas e elevações, a perder de vista, recobertos por vegetação ondulante enxameada de flores coloridas, de perfume inconfundível a se alastrar, junto com as lufadas suaves das brisas, por entre as moradias dos habitantes felizes desta encantadora cidade das esferas espirituais!

Pois foi ali que me descobri de repente, como se transportada para um cenário que emergia de entre as névoas, na companhia de meu querido mentor! Acomodados em assento confortável de uma varanda aprazível, na parte fronteiriça da residência que ele habita naquele lugar encantador, contemplávamos o espetáculo indescritível de um sol diamantino se elevando nos céus translúcidos, por entre nuances de um alaranjado dourado, hipnótico, se espraiando de entre o arvoredo de majestosa colina situada à grande distância do patamar privilegiado de onde descortinávamos a visão exuberante da natureza pródiga da região!

De início somente em silêncio, e como acontece em toda vivência desta qualidade transcendente, eu mal acreditava no conjunto estonteante de imagens e de sensações, difíceis de se definir com a pobreza do vocabulário terreno! O sentimento de paz e de plenitude era uma extensão natural de tudo ao derredor - desde aquela casa maravilhosa, e carregada das energias de serenidade próprias de seu morador, até à perfeição da beleza dos cenários diante de nós, e ao próprio Caio!

Como de hábito, ele vestia trajes despojados - calça e camisa folgados, de cor branca, semelhante a jovial vestuário de veraneio; o meu companheiro querido, amigo e amparador amoroso de tantas extensões de tempo desde o passado, se transfigurava à minha percepção também como uma peculiar extensão natural de todos os sentimentos elevados que experimentava em meu íntimo a respeito do lugar e da ocasião inesquecível!

Paz, felicidade, serenidade plenas! A convicção de que tudo está e irá sempre muito bem! A perfeição da regência de tudo o que vive, pulsa e se movimenta na Criação, em equilíbrio indefectível!

- "Olhe bem! Não tenha pressa ou ansiedade! Esqueça a contagem do tempo, e apenas sinta o que nos acontece, aqui e agora! - E ele olhava para mim com inesquecível expressão na fisionomia tranquila, e no brilho cristalino dos seus olhos de tonalidade azul-céu - Ouça os pássaros; sinta o perfume das brisas! - E apontava - Preste atenção nas tonalidades do tapete infindável de flores, lá, ondulando ao vento, sob o calor tênue dos primeiros raios de sol da manhã! Depois, ao voltar, querendo, escreva a respeito; servirá tanto como narração útil a quem lê, aos reencarnados, dessas maravilhas que se escondem nas extensões insuspeitadas do universo de Deus, quanto também para que fixe a recordação deste momento, lhe ajudando a nutrir o espírito de energias mais saneadas, para a continuação do seu estágio na Terra! Aqui, meu amor, é o seu lugar de origem! E é através da plenitude da sua sintonia espiritual comigo, conosco, com este lugar de outras dimensões de expressão da vida, que estaremos sempre conectados! É isto que lhe possibilita que, até o momento do seu retorno, esteja aqui periodicamente, para reabastecer e sanear os seus padrões espirituais! Como sempre é bem dito, o lar verdadeiro é onde habita o nosso coração! É pela sintonia amorosa que nos vinculamos a tudo, minha querida!..."

O diálogo mantido era mais, e de fato, sintonia espiritual, mental e emocional pura! Não distinguia propriamente palavras, e, nesta comunhão vívida entre espíritos, o que emanava de Caio para mim era, acima de tudo, imagens e sentimentos sublimes, definidos por uma linguagem inteligível apenas pelo entrelace pleno entre espíritos afins! Uma interatividade silenciosa, mas ao mesmo tempo rica de significados nítidos, fluídos, claros, embora estivessem acima e além de quaisquer conceitos verbais!

Somente paz, calma, amor, luz, e as cores mágicas dos vastos e perfumados campos circundantes!

Não posso definir pelos parâmetros terrenos quanto tempo durou o momento celestial! Talvez o tempo perfeito! O necessário e exato! E, aos poucos vi-me carinhosamente trazida de volta ao ambiente de meu lar material - repleta de júbilo e de gratidão! Feliz - mas daquela felicidade conhecida apenas numa condição de consciência alheia às vivências habituais da esfera dos reencarnados!

Quando dei por mim, abri os olhos, e vi minha filha mais nova entrando no quarto, de excelente estado de espírito, cumprimentando-me para o beijo de bom dia!

Abracei-a, mas de um jeito especial! Não sei se ela chegou a perceber. Se sim, um dia, entenderá!

"É pela sintonia amorosa que nos vinculamos a tudo, minha querida!..."

Eternamente agradecida, meu querido Caio Fábio Quinto!

domingo, 4 de agosto de 2013

ECCE FRANCISCO!...


E eis que durante uma semana no Rio de Janeiro uma maravilhosa inversão aconteceu!

Durante sete dias, o que predominou no noticiário foram informações a respeito de uma estupenda aglomeração de três milhões de pessoas ocupando toda a extensão da praia de Copacabana, dos limites da Avenida Nossa Senhora às malhas das ondas caprichosas, encharcando com espumas brancas as areias! Mas não falavam, as notícias, de assaltos, de violência, de desassossego ou insegurança, de badernas entre bêbados, e nem mesmo a respeito da agitação histórica das últimas manifestações sociais e políticas que sacudiram o país, de norte a sul nos últimos dois meses! Não! Para delicioso deleite e refrigério espiritual, desta vez, o que prevaleceu nos jornais televisivos e nas mídias da internet delineava surpreendente desafogo da habitual sobrecarga estressante de notícias de baixo padrão psíquico e emotivo, às quais as populações das grandes cidades do nosso país já se veem tão habituadas!

Em jornais, revistas, entrevistas, nos ambientes profissionais ou nas praias ou pracinhas de rua, o assunto do dia falava, antes, de uma descomunal invasão de Luz humana na zona sul do Rio de Janeiro, de sua própria natureza histórica tão turbulenta, e sempre palco simultâneo, tanto de maravilhas, quanto das mais deploráveis das nossas realidades cariocas!

Com a visita do Papa Francisco, e com a transferência necessária da missa de envio de Guaratiba para a mesma praia de Copacabana, esta invasão avassaladora de jovens peregrinos e de turistas provenientes de todas as partes do mundo e regiões do Brasil objetivava repetidos encontros, mas por uma causa de paz! E, quem melhor do que o Papa Francisco - esta mais do que bem-vinda surpresa egressa do Vaticano, em sua primeira viagem internacional desde a sua eleição - cumpriria o sublime papel de agregador de jovens e de peregrinos imbuídos na grande jornada da Fraternidade da Igreja Católica?! O novo sacerdote chefe do catolicismo que - ouso dizer! - dentre todos os seus antecessores, seja, talvez, o mais fidedigno representante daquela Mensagem genuína de Amor que nos foi presenteada pela Presença do Cristo no mundo, e também pela vida de São Francisco de Assis, o santo de quem adotou o nome para o seu ministério como chefe supremo da Igreja de Pedro, e do Vaticano, e cujo modelo cristão de conduta fora a melhor ilustração das virtudes da simplicidade e da humildade?

Para maravilhoso encantamento de todos, cristãos, católicos, seguidores ou não de filosofias ou de credos, enquanto esteve entre nós Francisco, o Papa argentino, deu a mais honesta e sincera demonstração desta religiosidade autêntica - aliás, da única válida e verdadeira, em cada um de nós! A religiosidade que brota a partir do próprio coração!

A religiosidade que unifica, que agrega, que não discrimina a partir das meras diferenças de opinião! A religiosidade que não segrega e que não humilha, por preconceitos de cor, de credo ou de raça! A quem interessa, antes, beneficiar e saciar o próximo na sua sede de pão, do corpo e do espírito, antes de se deter nas muitas, incontáveis diferenças de percepção da vida que, em última instância, menos interessam na hora decisiva de se fazer valer as atitudes em favor da qualidade da coexistência em nosso mundo! A religiosidade que esclarece à humanidade que, em verdade, os valores que prestigiam a criança e a velhice - os dois baluartes da história humana, em sua vivência sábia do passado, e nos portais para o nosso futuro - não podem ser menosprezados, em prol dos requisitos predadores e cruéis da economia e do consumo, que relegam seres humanos a meros produtos descartáveis, sob a ditadura fria da cultura do provisório e dos fatores questionáveis de eficiência! A religiosidade que brota da fonte viva do exemplo, e não da proficiência do palavrório bem ensaiado para angariar meros fiéis devotos da palavra falada, porém à míngua da atitude que vivifica!

Ecce Francisco!... Com seus gestos simples, de maleta com pertences pessoais em punho, descendo, sorridente, do avião comercial como um turista em férias, saudando a todos!

Eis Francisco - o senhor encanecido e gentil, saindo a toda hora do tapete vermelho estendido em sua honra, como se o ignorasse, para saudar circunstantes em absoluto fora do script bem traçado de autoridades e de privilegiados com a chance formal de oferecer-lhe cumprimentos e recolher-lhe as bênçãos!

Eis Francisco! Beijando bebês às dezenas nos vários trajetos realizados no Papa móvel sem vidros nas laterais, crianças estendidas pelos braços ansiosos de mães felizes e emocionadas, católicas, ou não - brancas, negras, morenas, brasileiras ou estrangeiras - sem distinguir identidades, pré-requisitos ou situação social!

Eis Francisco, no Papa móvel, acolhedor aos milhares de abraços e de presentes que lhe oferecem incansavelmente, no longo trajeto da praia de
Copacabana, até que alcance o palco gigantesco do cenário no qual, como se contrariando a sua maior vontade, estaria em seu trono, mas muito distante do povo para quem sorria, e a quem acarinhava o tempo todo, com gestos, afagos e sorrisos, como avô amoroso!

Eis Francisco! Tomando chimarrão, para pânico da rígida segurança internacional que o assessorava!

Eis Francisco, indo daqui para ali, debaixo de chuva nas noites geladas do inusual inverno carioca de 2013! Beijando idosas, acalentando cadeirantes, oferecendo esperança... agindo como pai, como irmão!...

Sem temer contato público! Buscando-o, mais que tudo! Desfrutando-o com iluminação, com alegria e felicidade incontestáveis, eis Francisco! E, ao final de uma semana de um quase inacreditável sonho bom; de dias de paz plena, há muito não vista, quase utópica... ele deixa-nos, surpresos
de nossas próprias lágrimas pela sua partida! Pelo retorno ao poderoso Vaticano de um homem em cuja hierarquia religiosa secular, provavelmente,
jamais suspeitaríamos o grandioso jorro de Luz que se espraiou em nosso país, a partir de sua presença durante esta inesquecível Jornada Mundial da Juventude!

Ecce Francisco!... O humilde, o grande e definitivo marco de simplicidade do Catolicismo dos nossos tempos! Exortando o melhor da juventude ao melhor de si! Rejeitando discriminações a gays! Deplorando, com destemor, os escândalos de estado em seus próprios domínios políticos, e bradando por modéstia e espírito de serviço entre os seus pares! Conclamando padres, bispos e sacerdotes a buscar e acolher o povo, aos mais simples, em suas necessidades ríspidas nos tempos que correm, como o fazem as mães - concitando-os a ir ao seu encontro! E eis-nos, todos, renovados, revitalizados espiritualmente - em quaisquer que sejam as nossas mais variadas expressões de Fé!

A verdadeira religião reside nos nossos corações! Assim, a Paz, o Amor, e a Fraternidade cristã, se sustentarão sempre possíveis!


Eternamente gratos, Papa Francisco! Jesus, com certeza, se rejubilou conosco, durante a sua visita!